Pular para as informações do produto
1 de 5

O cinema de Walter Hugo Khouri

O cinema de Walter Hugo Khouri

Donny Correia

Primeiro estudo crítico completo sobre a obra do cineasta paulista Walter Hugo Khouri (1929-2003). Inclui filmografia com fichas técnicas, sinopses e reproduções de pôsteres, bem como dezenas de fotogramas. A partir das memórias do crítico e autor sobre seu encontro juvenil com a obra do cineasta, em “sessões especiais” das madrugadas de televisão, o livro tece uma narrativa de fascínio pela figura do diretor e por seu universo ao mesmo tempo mundano e metafísico. São analisadas desde as primeiras obras, a oscilarem entre o noir e o aventuresco, nos anos 1950, até a sua polêmica maturidade, com obras que denunciavam a hipocrisia da elite paulistana. A chamada Trilogia Cinza do diretor, nos anos 1960, que compreende o premiado e cultuado Noite vazia (1964) é um segmento privilegiado no livro, incluindo fotos de cena inéditas desse filme, entre outros. Prefácio por Inácio Araújo

EM BREVE

O título será lançado em breve. Cadastre-se para receber atualizações.

Ver informações completas

o livro

“Para além de realizador, Khouri era uma espécie de celebridade paulistana. Porém, nos bastidores, seu ofício continuou alvo fácil para uma crítica mais superficial. Fui, aos poucos, constatando que as pechas que o diretor recebeu eram tão mutáveis ​​quanto as próprias opiniões reveladas por certas figuras da mídia sobre o cineasta. Nos anos 1960, ele foi o 'burguês alienado'; já nos anos 1970, tornou-se o 'diretor de pornochanchadas chics' ou de filmes herméticos que 'só os seus amigos e a sua família entenderam' (e olhe lá! ) . (Donny Correia)

Sobre o Autor

Donny Correia é poeta, cineasta, escritor e pesquisador; mestre e doutor em Estética e História da Arte pela USP, com pós-doutorado em videoarte brasileira pelo Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC-USP). É membro da Associação Brasileira dos Críticos de Cinema (Abraccine) e da Associação Brasileira dos Críticos de Arte (ABCA). Autor de cinco coletâneas de poemas, entre as quais Balletmanco ([e] editorial, 2009), Corpocárcere (Patuá, 2013) e Touro medusa (Desconcertos, 2022). Como pesquisador em arte e cinema, organizou a antologia Cinematographos, de Guilherme de Almeida (Editora Unesp, 2016) e reuniu críticas e ensaios autorais em Cinefilia crônica: comentários sobre o filme de invenção (Desconcertos, 2019). Entre 2017 e 2024 publicou artigos sobre arte, literatura e cinema em periódicos como Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, revista Cult, e, em Portugal, ArteCapital e Cinema Sé7ima Arte. Como cineasta, realizou, entre outros, Braineraser (2008), Totem (2009, selecionado para a 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo) e Era o tempo sofrendo de amnésia (2025, em colaboração com Rafael Bagnara). Atuou por quinze anos na curadoria de ações culturais dos museus Casa das Rosas e Casa Guilherme de Almeida. É professor dos departamentos de Cinema e Artes Visuais do Centro Universitário Belas Artes, em São Paulo, e criador do canal “Uma teia de ideias”, no Youtube, no qual discute arte, filosofia e psicanálise.

ficha técnica

ISBN

978-65-5590-018-7

Número de páginas

284

Peso unitário

400 g

Dimensões

22.0 cm • 15.5 cm • 3.0 cm

Prefácio

Inácio Araújo

Ilustrações

85 imagens

Idioma

Português (Brasil)

Encadernação

Brochura

Edição

1a. edição

Lançamento

30 de maio de 2025