Pular para as informações do produto
1 de 5

Segunda visitação da Inquisição à Bahia (1618-1620)

Segunda visitação da Inquisição à Bahia (1618-1620)

Denúncias completas e inéditas com ortografia atualizada

Angelo Adriano Faria de Assis; Ronaldo Vainfas

Preço normal R$ 144,00
Preço normal Preço promocional R$ 144,00

O manuscrito do Livro das denunciações da Segunda Visitação do Santo Ofício ao Brasil, com 239 denúncias, é aqui transcrito e analisado. Os testemunhos e delações revelam o modus vivendi da população da Bahia colonial. Indígenas, africanos, portugueses, mestiços e sobretudo os cristãos-novos estiveram sob o jugo direto da Inquisição por pelo menos três anos, acusados de praticar judaísmo, bigamia, homossexualidade, blasfêmia e feitiçarias. Prefácio por Luiz Mott.

prefácio disponível

faça download em PDF
Ver informações completas

o livro

Esta documentação, agora oferecida integralmente ao público, refere-se a uma visitação da Inquisição portuguesa à Bahia que não foi, porém, a única registrada. A primeira ocorreu em fins do século XVI e incluiu Pernambuco, causando enorme impacto. Prendeu cristãos-novos acusados de praticar o judaísmo em segredo, bígamos, homossexuais, blasfemos, bruxas, mandingueiros. Mas a Inquisição não descansou: entre 1618 e 1620 voltou a Salvador, capital da colônia portuguesa e principal cidade do Brasil na época. O Livro das denunciações da Segunda Visitação do Santo Ofício ao Brasil já tinha sido parcialmente divulgado por alguns pesquisadores desde 1927, mas foram edições muito incompletas: as 52 denúncias até então conhecidas saltaram aqui para 239, fazendo deste volume o livro definitivo sobre elas.

Neste conjunto documental, pode-se analisar hábitos e práticas de cristãos-velhos e cristãos-novos em Salvador e no seu Recôncavo, compondo um retrato fiel da hegemonia cristã na incipiente sociedade soteropolitana no contexto do Brasil no período colonial. Composta de indígenas, africanos, portugueses e mestiços predominantemente, estiveram todos, sobretudo os cristãos-novos, sob o jugo direto do Santo Ofício por pelo menos três anos. Os delegados da Santa Inquisição e suas comitivas voltaram ao Brasil com a determinação de expurgar práticas que consideravam verdadeira apostasia ao cristianismo. Mantendo o tom do português protocolar dos tabeliões, os testemunhos e delações revelam com riqueza de detalhes o modus vivendi dessa população marcadamente miscigenada, mas, como mostram Ronaldo Vainfas e Angelo de Assis, absolutamente cerceada pelo dogmatismo profilático da Igreja contra o que ela julgasse ser heresia.

Sobre os Autores

Angelo Adriano Faria de Assis é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com pós‐doutorado nas Universidades de Lisboa, Évora e Sorbonne. É professor titular da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e atua nos programas de pós‐graduação em História da UNIFESSPA e da UFMG.

Ronaldo Vainfas é doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador do CNPq. Aposentou‐se como professor titular de história moderna da Universidade Federal Fluminense (UFF). Atua como professor visitante emérito da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP‐UERJ).

ficha técnica

ISBN

978-65-5590-008-8

Número de páginas

494

Peso unitário

754 g

Dimensões

26.0 cm • 19.0 cm • 3.0 cm

Prefácio

Luiz Mott

Projeto Gráfico

Raul Loureiro

Idioma

Português (Brasil)

Encadernação

Brochura

Edição

1a. edição

Lançamento

29 de abril de 2025