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Para inaugurar sua nova fase, a Cosac lança a Série Crioula, que busca dar visibilidade a trabalhos singulares baseados em fontes documentais expressivas sobre a História do Brasil no período entre os séculos XVI e XIX, lançando luz sobre aspectos de nossa sociedade muitas vezes esquecidos ou intencionalmente ignorados. As edições, no formato folheto, contêm rica iconografia em núcleos e incluem amplas referências documentais e historiográficas.
Os cinco primeiros volumes abarcam temas variados. Mulheres escravizadas que se tornaram libertas e ficaram ricas, santos e santos pretos cultivados pela população colonial do Brasil, o transtorno decorrente da Visitação da Inquisição portuguesa à Bahia no início do século XVII, mulheres escritoras que produziram e viajaram por várias partes do mundo publicando seus textos, e os milhões de baleias caçadas e desmanchadas por baleeiros estadunidenses e brasileiros no século XIX, para extrair petróleo para riqueza e outras riquezas.
Os títulos são: Sinhás pretas, damas mercadoras , de Sheila de Castro Faria (Universidade Federal Fluminense – UFF); Segunda visitação da Inquisição à Bahia (1618‐1620) , de Angelo Adriano de Faria Assis (Universidade Federal de Viçosa) e Ronaldo Vainfas (UFF e Faculdade de Formação de Professores da UERJ); Devoção negra , de Anderson José Machado de Oliveira (UNIRIO); Viajantes de saias , de Ludmila de Souza Maia (Unicamp; UERJ); e Caçadores de baleias , de Wellington Castellucci Junior (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia).
Com organização de Sheila de Castro Faria, a Série Crioula reúne historiadores oriundos de instituições acadêmicas de todo o país, com pesquisas e estudos sobre os especializados de nossa experiência histórica. Daí a opção pelo nome “crioula”, cuja etimologia remonta ao verbo latino “ criar ”, termo que traz como acepções primárias “aquilo ou aquele que não vem de fora”, ou “que é nativo do local de quem fala ou escreve”, enfatizando a produção acadêmica nacional.
Para Sheila, “o objetivo da coleção é dar vazão a uma produção de qualidade que as editoras universitárias não conseguem absorver, combinando a estética da Cosac e o rigor acadêmico”. A História do Brasil é um dos temas mais caros à editora na formação de seu novo catálogo.






